NFL Draft 2014

Análise do draft do Jets, com todas as escolhas feitas pelo time de New York.

Os 10 mandamentos do Rei da DL

Veja as dicas de Muhammad Wilkerson para os Defensive Linemans da liga.

Bate-papo com ilustres torcedores

Paulo Mancha e Rodrigo Borges respondem questões elaboradas pelo Gang Green Brasil.

sábado, 30 de novembro de 2013

PreGame: Miami Dolphins @ New York Jets

Mais uma briga direta pelo Wild Card restante. O Dolphins vem até o Metlife com o mesmo record e o mesmo objetivo nosso. E ainda, ambas as franquias vem de derrotas, o Jets perdeu para o Ravens em Baltimore e o Dolphins perdeu para o Panthers em casa. 
Briga direta pelos playoffs.
Um time arrumado contra um cheio de problemas. Dolphins investiu pesado no free agency e no inicio da temporada parecia chegar longe, mas com a lesão de Dustin Keller (ex-Jets) e o "apagão" de Mike Wallace, esse parecer ficou apenas parecendo, não se realizou. O Jets por sua vez seria uma das picks altas do próximo draft e ainda não é. Apesar de parecer estar numa montanha-russa a franquia, que até semana passada tinha vitórias e derrotas alternadas e que até a pre season era pick alta, busca agora uma vaga no impossível playoff.

O destaque do Jets no jogo corrido é Chris Ivory. O running back vem mantendo uma estabilidade relativa ao time e ajudando bastante tirando a pressão de Geno Smith. A linha também tem auxiliado bastante as corridas, mas fraquejado na proteção do quarterback.
Destaque no jogo corrido, Ivory parece ter entrando numa estabilidade.
No jogo aéreo o Jets conta com Holmes e Cumberland. Holmes tem a maior média de jardas por recepção da liga e Cumberland tem uma boa presença na redzone. Não são os melhores recebedores da liga, mas é o que "ta teno". O ponto é manter-se longe e perto dos turnovers. O ataque longe e a defesa bem próxima.

A defesa contra o jogo corrido vem sendo a melhor da liga e terá um ataque terrestre "normal" comparado aos que enfrentou. Lembre-se que o Jets reduziu Chris Johnson, Ray Rice e a dupla de Buffalo a poucas jardas. A defesa contra o passe tem aceitado menos jardas que a defesa de Miami, mas com essa secundária é perigoso acreditar em números. Ela precisa começar a provocar turnovers, seja fumble ou interceptação. Ficou provado que turnover é a alma no negócio, na partida contra o Saints e o Patriots.

O Jets precisa focar. Colocar pressão em Tannehill que provavelmente irá errar e acirrar a marcação em Hartline e Wallace, os melhores receivers de Miami. Outro ponto é o jogo corrido com Lamar Miller que acumula 475 jardas em 114 corridas. Não dou palpite para essa partida, que será extremamente difícil, não mais que contra o Ravens ou contra o Panthers. Como eu já deixei claro, a batalha dos turnovers será importante e espero um jogo para provar mais uma vez que torcedor do Jets não tem problema cardíaco.

Por Philippe Rossard.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Sheldon Richardson eleito Rookie do Mês.

Nessa quarta-feira (27), o DT Sheldon Richardson foi eleito o Rookie do Mês de Novembro. Em três jogos no mês, Sheldon acumulou 23 tackles (sendo 4 tackles for loss), um sack e 7 QB Hurries (apressar o lançamento do QB).

Só na derrota contra os Ravens, no último domingo, foram 1 sack, 9 tackles, sendo 4 for loss. Ou seja, grande parte dos números que o levaram a esse feito aconteceram no último jogo.

Come grama, Brady.

Na temporada, Richardson tem ótimos números para um rookie: 72 tackles (10 for loss), 3 sacks, 22 QB Hurries, um passe defendido e forçou um fumble.

O DT é peça chave nesse forte pass-rush que os Jets tem esse ano, juntamente com Wilkerson e Harrison. O jogo corrido adversário só conseguiu acumular 176 jardas em 82 tentativas (média de 2,1 por tentativa).

Pode comemorar, "Sheldinho". O rookie do mês de Novembro é você.



Por João Pedro.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

PostGame: New York Jets 03 @ 19 Baltimore Ravens

Em jogo crucial pela briga pra estar na pós-temporada, os Jets não demonstraram reação após a derrota contra os Bills e foram facilmente batidos pelo atual campeão do Super Bowl, o Baltimore Ravens, e complicou de vez a briga pela segunda vaga de Wild Card na AFC. Pela primeira vez na temporada os Jets não alternou vitórias e derrotas, e infelizmente, foram duas derrotas seguidas. Na próxima semana os comandados de Rex Ryan terão dois jogos importantíssimos no MetLife Stadium que decidirão os rumos da temporada, contra Miami Dolphins e Oakland Raiders.

Recepção para o único touchdown da partida, feito por Jacoby Jones.

Após uma campanha fracassada de cada lado, os Jets abriram o placar, que contou com um passe de Josh Cribbs para Geno Smith com ganho de 13 jardas, uma corrida de 17 jardas do Ivory e um passe de Geno Smith para Greg Salas, posicionaram Nick Folk para um Field Goal de 27 jardas. Nessa que foi a única jogada de pontuação da equipe. Os Ravens responderam anotando 2 field goals, com Cromartie sendo queimado com a conexão de Flacco para Torrey Smith que resultou num avanço de 60 jardas posicionando Justin Tucker para o Field Goal da virada, 6 x 3. Na jogada seguinte, num erro de comunicação, Greg Salas estava se movimentando na frente do Geno Smith, e Mangold fez o snap, que resultou num fumble bizarro. Justamente na semana em que se completa 1 ano do Buttfumble, considerada por muitos a jogada mais engraçada da história da NFL .Por sorte, na jogada seguinte Flacco é interceptado por Antônio Cromartie, mas os Jets não aproveitam e chutam a bola de volta para os Ravens, que anotam outro field goal, deixando o placar 9 x 3.

Na volta do intervalo, a defesa dos Jets conseguiram tirar rapidamente Joe Flacco de campo, mas Sam Koch chutou a bola na linha de 1 jarda, deixando Geno contra a parede. Nada feito e mais um punt do Quigley, em que o Baltimore conseguiu avançar até a linha de 33 com um bom retorno de Jacoby Jones. Os Ravens perderam 2 jardas, mas Tucker arriscou o field goal de 53 jardas para deixar o placar em 12 x 3. No drive seguinte, após duas corridas de Powell e um passe de Geno, Quigley faz mais um punt, que Jacoby Jones retorna até a linha de 46 do campo de ataque. Mas o DL Coach dos Jets, Karl Dunbar, coloca um pé na frente para atrapalhar o juiz, resultando na falta por conduta antidesportiva, resultando num ganho de 15 jardas para os Ravens. Mas a defesa brilha, primeiro Coples com um tackle em cima de Tyrod Taylor para uma perda de 7 jardas, e um sack de Calvin Pace, que resulta na perda de 8 jardas, forçando o punt dos Ravens. Geno e Josh Cribbs deixaram os Jets em condição de chutar um field goal, mas um holding fez com que o ataque recuasse 10 jardas. Geno Smith arrisca um passe longo que é interceptado por Corey Graham. Na jogada seguinte, os Ravens tem um first down automático após uma falta, Joe Flacco lança uma bom com apenas três jogadores dos Jets na cobertura, mas Jacoby Jones consegue a recepção em falha da secundária e anota o único TD da partida, 19 x 3. Após uma série de Punts,e com 6 minutos no relógio, o ataque dos Jets conseguem avançar, com um passe de 11 jardas de Geno para Powell e uma conexão de 30 jardas para Greg Salas e uma corrida de 7 jardas de Powell. Geno arrisca um passe na endzone e é interceptado mais uma vez por Corey Graham, sacramentando a vitória dos atuais campeões.

Stats Jets - Geno Smith: 9/22,127 jardas, 2 interceptações. Bilal Powell : 11 corridas, 41 jardas(3,7 jds/corrida). Greg Salas: 2 recepções, 48 jardas

Stats Ravens - Joe Flacco: 17/26, 273 jardas, 1 TD, 1 interceptação. Ray Rice: 16 corridas, 30 jardas(1,9 jds/corrida). Jacoby Jones: 4 recepções, 103 jardas, 1 Touchdown

Acredito que Geno não tenha sido o único culpado dessa derrota, apesar de ter grande parcela de culpa, os recebedores droparam muitos passes, erraram rotas, além de que o jogo terrestre não funcionou, muito pelo fato do Ivory ter jogado machucado desde sua primeira corrida. Marty Ball com muitas chamadas ruins. Se os Jets quiserem ir aos playoffs, tem que trabalhar muito a secundária, talvez a volta do Antonio Allen ao time titular, com Ed Reed entrando em alguns snaps apenas seja mais seguro nesse momento, nessa ponto da temporada é melhor não arriscar e jogar com a formação que melhor rendeu na secundária, com Cromartie e Darrin Walls como cornerbacks e Antonio Allen e Dawan Landry como safeties. Outra mudança que eu faria seria a entrada de Zach Sudfeld no lugar do Jeff Cumberland, já que, quando jogou, se mostrou o melhor bloqueador entre os Tight Ends e é boa opção nas recepções.

Por Luigi Ferreira

Mark Sanchez diz estar frustado por estar fora do Jets, mas tem planos para voltar.

"Vou ser biônico" disse Mark Sanchez durante ao NJ.com
Com o mal desempenho de Smith, Mark Sanchez diz estar frustado por estar fora do time e completa dizendo que tem planos para a próxima temporada com o time. Sanchez está fora de campo desde que se machucou na pre season numa partida contra o Giants. Tal partida era valida pela terceira semana da pre season, a mais importante, porém Sanchez entrou nos quartos finais e acabou se machucando com uma pancada sofrida no ombro após fazer o lançamento, que por sinal foi completo. Rex Ryan na época foi muito criticado por ter deixado seu principal quarterback a época atrás de uma linha ofensiva de backups.

Sanchez voltou na sexta feira antes do jogo contra o Bills. Ele estava com a família na Califórnia e voltou a New York para terminar os tratamentos. Também já havia passado por uma cirurgia dia 08 de setembro.
Sanchez disse: "Estou progredindo exatamente como eles queriam. (...) Eu vou estar de volta melhor do que nunca. " Quando questionado sobre o tempo de recuperação, que seria de cerca de cinco meses ele disse: "Devo voltar antes disso. E melhor, do jeito que as coisas andam parece que vou ser biônico."

Se Sanchez vai voltar bem, não sabemos. Mas a pre season da temporada que vem nos guarda muitas surpresas. Diria que nessa pre season o Jets só tem a melhorar. E se Sanchez ser melhor do que foi em toda sua carreira, Geno certamente será backup ou irá atrás de outra franquia.

Por Philippe Rossard.
Aqui você confere a entrevista de Mark Sanchez dada ao NJ.com.
Via NJ.com

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

PreGame: New York Jets @ Baltimore Ravens


Após a humilhante derrota para o Buffalo Bills, o Jets vai até Baltimore encarar a franquia da casa e tentar se manter na vaga pela segunda vaga para Wild Card e disputar os playoffs. O jogo é valido pela semana 12 e será o divisor de águas para Geno Smith. O Ravens é um adversário direto para essa vaga.

Vencer é obrigação, se o verde branco quiser chegar aos playoffs.
O Jets poderá contar com a volta de Jeremy Kerley que treinou com uma camisa vermelha (jogadores com camisas vermelhas nos treinos não podem sofrer tackle), um jogador muito importante em terceiras descidas e rotas curtas dentro da redzone. O jogo corrido vai ser comandado novamente por Ivory, o running back vem se estabilizando e se tornando peça importante no playbook do Jets. Manter o jogo no chão poderá ser uma boa opção, porém deve-se lembrar que o adversário é o Ravens, franquia de tradição em defesas bem montadas e jogadores de qualidade. Respeitar a defesa vai ser a chave, jogar no máximo sem extrapolar poderá ser o diferencial.

Novamente os holofotes estão sobre Reed. O safety encontrará pela segunda vez sua ex-franquia, onde jogou 11 temporadas. Reed já jogou contra os Ravens, no inicio do ano enquanto jogava pelos Texans. Reed deverá jogar no mesmo esquema que jogou contra o Bills, alternando funções com Landry, como blitzes e coverages, também, pela idade, poderá ser substituído boa parte dos snaps por Allen, que só tem a aprender com o veterano.
Reed é o professor e Allen o estudante.
A defesa contra o jogo corrido terá a missão de parar Ray Rice, segundo o que fiquei sabendo (lendo e procurando) o running back não passa por uma boa fase e não deve ser um grande problema pro nosso front seven, mas como tem nome é importante para-lo e forçar passes de Flacco, principalmente os curtos.

Joe Flacco já mostrou ter muita habilidade em passes longos, foi dessa forma que levou o Ravens no playoffs do ano passado até o Super Bowl. Seus principais alvos são Jacoby Jones e Torrey Smith, esse segundo se destaca pelas rotas profundas agregando a habilidade de Flacco.
Grande divisor de águas para Geno Smith. Agora saberemos se In Geno We Trust realmente.
A partida vai ser um grande divisor de águas, na secundária e no ataque. Flacco irá forçar contra nossa fraca secundária e a forma que ela jogar vai influenciar diretamente no ataque. Geno já mostrou que quando algo dá errado ele perde a noção da partida. Já no ataque, Geno irá jogar contra uma franquia com tradição defensiva e vai mostrar se merece ou não estar na próxima temporada com o verde e branco.
Não arrisco um placar, mas digo que vai ser difícil.

Por Philippe Rossard.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Advogado do diabo: Geno Smith.

Bom, acabei de fazer o post game do jogo contra o Bills e algumas coisas me vieram a cabeça, como a situação atual de Geno Smith, por exemplo. Muitos torcedores estão insatisfeitos como o quarterback se porta em campo. Eu, comovido talvez, pela situação geral do rookie resolvi escrever esse post e deixar o que penso, numa esfera maior que um comentário no grupo ou em alguma outra página que não fosse esse blog.
In Geno can we really trust?
Onze semanas, cinco derrotas, uma bye week e cinco vitórias. Ganhamos de times como Patriots, Falcons, Saints e Buccaneers, que estava com um time arrumado e vinha botando medo, porém não estava entrosado e não está. Nesses 10 jogos, ganhamos apenas os que foram jogados em semanas "pares" e todos os em semanas "impares" resultaram em derrota, ou seja ganhamos e perdemos o outro, nessa ordem até essa semana onde perdemos para o Bills, em Buffalo. Parece que esse foi o fim da picada e o estopim para uma reclamação geral do quarterback e aí surgiram dúvidas quanto ao futuro da franquia na mão desse camisa 7. "Será que ele vai evoluir?" "Até quando?" "Sanchez 2.0?" e muitas outras.

 Geno tem sido displicente, mas convenhamos mostrou muita evolução. 4 dessas 5 vitórias foram de viradas e todas as viradas comandadas pelo rookie, que chamou a responsabilidade. E todas as derrotas foram por culpas dele e da fraca secundária que não conseguiu segurar seus erros.

Mas, qual a porcentagem de culpa do jovem quarterback nesse 5-5? Vou falar a real e sem papas, o ataque está remendado e a secundária uma merda, a única parte que salva a franquia é a defesa contra o jogo corrido, o nosso front seven.
Holmes esta no fim da carreira, está bem, mas não como antes.
Geno tem receivers fracos, todos, inclusive Jeremy Kerley que por mim é tanto elogiado. Holmes em fim de carreira, apesar de estar bem, Hill apagado nem contra o Bills apareceu, Nelson como peça de reposição, Cribbs é muito bom retornando chutes e em trick plays, Kerley é um segundo receiver que tem muito a evoluir apesar de ser o melhor desse grupo, Salas que aparece como um ponto de escape não tão confiável. 

A linha ofensiva está se deteriorando nessa temporada, começou arrebentando e agora está cansada e não mantem o ritmo. Geno como rookie mantem a bola demais nas mãos e acaba se dando mal, mas a linha estar caindo de produção não retira a maior parcela de culpa dos sacks ao novato.

A saída para Geno são as chamadas de corridas com Powell e Ivory que quando sem fullback quase sempre caem antes da linha, exceto em jogadas explosivas que correm muitas jardas e acabam ficando com um bom stats. Diria que nosso backfield é maquiado, mas nem tanto, apenas o básico. O suficiente para em algumas situação tirar a pressão de Smith.
Ivory está mostrando, agora, serviço e mantem uma estabilidade em jogos.
Sem alvos e tendo essa grande franquia que é o New York Jets, no maior mercado de futebol americano, Geno acaba sendo culpado demais por errar. É como se você pegasse um carro com pneus furados e direção ruim, mas possível, você reclama da direção mas não muda os pneus. Geno seria a direção e os receivers os pneus. Lógico que Geno está indo muito mal, mas algumas jogadas no meio da partida, que ninguém lembra, poderiam ter levado a um touchdown se tivéssemos bons jogadores para receber.

Não tiro a razão de ninguém ficar bravo, irritado a ponto de xingar. Eu também fico, mas peço que analisem a situação que a franquia se encontra e a previsão de geral antes da pré-temporada. Por isso só vou xingar e me irritar de verdade, isso não vale durante e após o jogo, com Smith quando ele realmente tiver alvos para lançar.

Por Philippe Rossard.

PostGame: New York Jets 14 @ 37 Buffalo Bills

Não foi como o esperado por ninguém. Eu, particularmente, esperava uma goleada do time da capital, o nosso verde e branco. Mas não foi o que ocorreu e jogando bem o Bills massacrou o Jets que não estava num bom dia, digamos que estava num jogo impar. Alguns se salvaram do lado verde, como Ivory e Simms. E sim o segundo quarterback entrou em campo, como na partida contra o Bengals, e fez um touchdown o único passado pelo Jets, o outro foi corrido, por Ivory.
Nada deu certo para o Jets. A estreia de Reed foi marcada por uma derrota pelo rival.
Nada, exatamente nada, deu certo ao Green and White. Vento impedindo os 3 pontos que seriam ganhos no field goal, falta boba na formação de punt. Não vou comentar as pontuações da partida pois ficaria chato o texto, mas darei destaques.
Logo no segundo drive do Jets, fomos para um field goal distante, na linha de 30 jardas do campo de ataque (longo? sim, pelas condições), ventava muito e era quase impossível acerta-lo. Uma quarta pra oito. Não consigo, até agora, saber qual era a melhor chamada, se algum passe ou mesmo tentar o chute. O resultado do chute não foi bom, a bola foi empurrada pelo vento e não fez sua trajetória ao goal. Já no segundo quarto, numa 4th & 5 o Bills vai para a formação Punt e começa a jogada, porém Leger Douzable fica um pouco afobado e infringe a zona neutra- a zona da bola na linha de scrimmage - e a falta acaba dando uma primeira descida automática pro Bills, a jogada termina em touchdown de Manuel para Graham, com falha de cobertura de Milliner, o passe seria completo, mas não touchdown. E começava aí o declínio do Jets que até mantinha um certo equilíbrio na partida.
Geno Smith e sua bipolaridade preocupam a torcida.
A partir daí foram 3 interceptações, diversos punts e erros do Jets. Quatro sacks cedidos, dois fumbles um perdido e outro recuperado, e ambos por Geno. O melhor momento do Jets na partida foi o primeiro quarto e quando Matt Simms entrou em campo. Assim que pisou o campo, o reserva fez um handoff para Ivory que correu para 69 jardas, mas já era perdido, o placar estava consumado 37x14 para o Bills.
Melhor média por jardas, com apenas duas recepções Holmes acumulou 71 jardas.
Os destaques do Jets foram, na corrida: Chris Ivory com 98 jardas em 15 tentativas e um touchdown. No passe: Matt Simms, com 4/6 passes e um touchdown. E nas recepções: Santonio Holmes, 2 recepções, 71 jardas e nenhum touchdown. Holmes é o melhor wide receiver em média de jardas por recepção.

A defesa jogou muito bem, o front seven limitou a dupla de running backs do Bills - Fred Jackson e C.J. Spiller - em 40 jardas apenas, o único sack feito pelo Jets foi feito por Calvin Pace. Milliner foi o líder em tackles do time seguido por Wilkerson, 8-0 e 7-2 respectivamente (T-A). Sheldon Richardson também apareceu, poucas vezes, mas uma que deve ser lembrada foi quando o camisa 91 derrubou o corredor de Buffalo antes da linha de scrimmage. E Ed Reed teve sua estreia meia apagada, algumas jogadas onde colocou pressão sobre Manuel, alternando com Dawan Landry nessa função.

Veja os melhores momentos clicando aqui.

Agora o Green and White tenta se restabelecer contra o Baltimore Ravens, em Maryland e você fica por dentro de tudo que poderá acontecer aqui no Gang Green Brasil.

Por Philippe Rossard.


sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Tommy Bohanon: Vonta Leach 2.0?

Considerado um dos maiores steals do New York Jets no draft de 2013, o fullback Tommy Bohanon vem mostrando bastante habilidade e se firmando na franquia, mesmo não tendo concorrência direta. A partida contra o Saints mostrou o melhor dele. O bloqueio perfeito sobre o defensor de Lousiana, que abriu uma verdadeira avenida para Ivory e bloqueios importantes para corridas não só do Ivory como do Powell também.


Fullback é uma das posições mais apagadas no futebol americano. Sua função se baseia em bloquear defensores abrindo espaço para a corrida do running back, digamos que ele é um coadjuvante na corrida, mas tão importante quanto aquele que marca o touchdown.

Imaginemos a corrida, por exemplo, de 52 jardas de Chris Ivory sobre o Saints no domingo passado. Se não tivesse um fullback competente teria sido safety ou sem ganho algum. O camisa 24, Corey White cornerback de New Orleans, esperava a corrida e estava esperando a jogada começar para avançar em Ivory, o que passaria ileso, já que Sudfield correu para a linha de scrimmage. Agora veja o gif abaixo e note como foi importante a participação de Bohanon para que Ivory conseguisse correr para o segundo passo da corrida, que dessa vez contou com bloqueio de Stephen Hill. Pode-se observar que Ivory já vai na direção do cornerback e o bloqueia antes mesmo de Ivory receber a bola e simplesmente o tira da jogada.



Recebendo a bola, Bohanon já conseguiu 55 jardas. Sendo usado como escape e screens. Na partida contra o Saints serviu como escape num momento onde Geno tinha a pressão direta de uma blitz, que Bohanon deveria ter bloqueado mas como saiu em rota recebeu e desafogou o camisa 7. Correndo com a bola Tommy é bastante consistente, exceto numa quarta descida contra os Bills onde não conseguiu o first down. O fullback já conseguiu 50 jardas corridas, em apenas 15 tentativas, uma marca boa para um fullback pesado como ele.

Os erros acontecem, como alguns bloqueios errados contra os Steelers e na pre-season. Os bloqueios contra os Steelers deram um sack e uma corrida com perda de jardas. Mas como Geno, Milliner, Richardson e Winters ele é apenas um rookie e cometerá erros de tal. 

Talvez a segunda melhor escolha do draft, atrás apenas da escolha de Sheldon Richardson. Bohanon tem muito o que mostrar ainda e precisa de estabilidade, principalmente agora que não tem concorrência. Na verdade teria na pre season, mas Lex Hilliard machucou e perdeu a pre season sendo liberado. Dos rookies, pra mim, o o melhor ofensivo, melhor até que Geno. Veremos como se sai no final dessa temporada.

Por Philippe Rossard.


PreGame: New York Jets @ Buffalo Bills.

Após um merecido descanso, o New York Jets viaja até Bufallo, no interior do estado de New York, para encarar o dono da casa e rival de divisão, Bills. O Jets, antes do descanso, teve uma vitória importante sobre o New Orleans Saints no MetLife Stadium com destaque para Chris Ivory. O Bills tem em E.J. Manuel, que voltou de lesão semana passada após várias partidas fora, sua esperança e chance de vitória.
Ed Reed a nova contratação da franquia pode estrear nesse domingo.
Ontem a tarde o Jets assinou com o veterano safety Ed Reed, na imagem. O safety vem com a função de passar experiência e melhorar nossa fraca secundária. Há uma possibilidade de que Reed estreie contra o Bills, se acontecer será um peso maior para nossa secundária, que irá encontrar um adversário relativamente fraco no jogo aéreo e ainda mais debilitado com a falta de seus dois principais recebedores, pois Stevie Johnson e Robert Woods estão fora da partida.

O Jets irá contar também com a volta de Santonio Holmes. O wide receiver não joga pelo Jets desde a partida contra o Titans onde só fez uma recepção para 25 jardas. Kellen Winslow também volta a jogar, após cumprir suspensão de 4 jogos pelo uso de substâncias proibidas pela liga, sendo um grande reforço para o ataque, que precisava de um TE apesar de Sudfield ter feito um bom papel contra o Saints.

David Nelson irá visitar sua antiga franquia e disse que o jogo é "algo pessoal".
O jogo deve se basear pelo chão, com tentativas de passe na fraca secundária de Buffalo. Jeremy Kerley está fora do jogo, mas a participação de Nelson na partida é garantida, mesmo que como segundo ou terceiro recebedor. Se conseguir manter um bom nível de jogo, o Jets talvez consiga "golear" a franquia do interior.
O jogo corrido vai ser carregado por Ivory e com poucas alternâncias com Powell. Os bloqueios da OL serão importantes já que os Bills tem um front seven bom, destaque para Kiko Alonso, o rookie que vem tendo uma temporada fantástica e é o grande favorito ao prêmio de defensive rookie of the year. O time de Buffalo também tentará corridas com Fred Jackson e C.J. Spiller, porém nosso front seven tem qualidade para segura-los.
Olho no jogo corrido fará a diferença na partida.
Os segredos para a vitória são dois. O primeiro é deixar Manuel desconfortável, pressionando ele muito e o segundo é arriscar algumas jogadas explosivas contra a secundária do Bills, que transforma Stephen Hill em Reggie Wayne. Geno Smith deverá aparecer bem mais do que no jogo contra o Saints, vejamos como a equipe jogará após o descanso e se Ed Reed já fará alguma diferença na secundária.
Se fosse pra arriscar um placar, colocaria 28-17 para o Jets.

Por Philippe Rossard.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Os 10 mandamentos do rei da DL.

Provavelmente você já deve ter ouvido falar do "Rei do Camarote". O viral, lançado essa semana, explica os 10 mandamentos que você precisa seguir para ser um "sucesso" nas baladas. Caso não tenha visto:


Pensando nisso, um grande amigo nosso, Léo Miranda, resolveu fazer "Os 10 mandamentos do rei da DL", tendo nosso grande DL Muhammad Wilkerson. O resultado você confere a seguir:


OS 10 MANDAMENTOS DO REI DA DL

Eu sou Muhammad Wilkerson, tenho 24 anos, sou jogador dos Jets e esta noite eu vou destruir a OL adversária. Os 10 mandamentos do rei da DL são os seguintes:

1. MANTOS SAGRADOS. Você tem que se vestir com os melhores mantos, das melhores marcas, que são Nike Jets Home e Nike Jets Away. Não use essas porcarias de Patriots e Dolphins, elas até enganam por um tempo, mas depois todo mundo vê que é coisa fajuta.

2. CORPANZIL. Você tem que ter um corpanzil, um corpanzil potente. E quem tem mais de 300 libras é um mito. É o sonho de qualquer pessoa em qualquer parte do mundo. É um corpo que chama a atenção, é um corpo que toda mulher gosta.

3. DEFENSIVE LINE. Quando a pessoa tá na secundária ela é mais uma, mas quando a pessoa tá na DL ela acaba ficando em evidência. A DL é uma questão de status, é uma questão que todo mundo quer. Aí os sacks, você sabe, eles podem variar de 5 até o infinito... 8, 9.

4. LINEBACKERS. Na linha de trás sempre tem as pessoas, duas ou três, que acabam servindo de backup para cobrir eu e meus bróders. Mas já na secundária você não tem isso, não tem todo esse luxo, esse glamour.

5. BONS RESERVAS. Eu vou pro jogo com bons reservas até por causa da minha integridade física mesmo. Infelizmente as pessoas acabam até por bobeira fazendo jogadas desleais, tendo até um pouco de inveja de você. Então a gente reveza um pouco com Douzable e Ellis até pra termos mais cuidado mesmo com nossos tackles for loss e com nossos sacks.

6. SACKS. Vou ser muito sincero, eu prefiro os tackles for loss, pra intimidar os running backs mesmo, fazê-los cagar nas calças, mas os sacks são status, entendeu? Até porque existe toda uma preparação quando você derruba o QB. O que acontece é que os companheiros vêm todos com fogo, então é uma coisa que chama a atenção no jogo e eu posso fazer minhas dancinhas engraçadas.

7. FAMOSOS. Outra coisa importante é você ter no seu time pessoas conhecidas, pessoas da mídia, celebridades. Isso com certeza agrega a tudo, agrega ao seu corpo, agrega aos seus sacks, agrega ao seu manto. Ter Sheldinho, Coples e Harris faz seus feitos parecerem ainda maiores.

8. CHEERLEADERS. O jogo tem que ter cheerleaders, cheerleaders bonitas, porque não faz sentido você ter tudo aquilo ali e não ter as Flight Crew. É como ter Fitzgerald e colocar Carson Palmer pra lançar pra ele. Sabe uma coisa? Mas aí eu acho que é pesado... Eu já transei com uma cheerleader no vestiário.

9. MÚSICA. As músicas que ditam as minhas dancinhas pós-sack são rap, hip hop, breackdance.

10. INSTAGRAM. Quem está na DL tem que ter um Instagram. Se você não tem um Instagram, não é legal, você tem que ter, você tem que divulgar, pôr seus vídeos, suas fotos com um efeito que pareça ainda mais trash para os quarterbacks que estão no chão.

Quem não queria ter esse corpanzil todo, usar o uniforme dos Jets, ter bons linebackers te servindo, várias cheerleaders atraentes e coletando vários sacks? Então isso aí acaba sendo um pouco de inveja. Eu sei que muitos vão me criticar, mas enfim, eu vejo isso como uma inveja.

Por Léo Miranda.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

PostGame: New Orleans Saints 20 @ 26 New York Jets

Uma vitória que ninguém esperava (a não ser se você acredita na mística da semana ímpar), assim podemos classificar esse jogo. Foi um primeiro tempo mediano, chegou a ser feio ver ambas as franquias se digladiarem para nada. Digamos que o Saints só conseguiu pontuar por que a nossa péssima secundária fez o que sabe de melhor e deixou. E corrigindo o texto anterior, esse é o quinto Ryan vs Ryan e todos com vitórias do Sexy Rexy. Destaque dessa partida vai para Chris Ivory e Tommy Bohannon, a dupla entrou num entrosamento perfeito e com a boa linha ofensiva conseguimos quase 200 jardas corridas, paramos em 198.
5-0, esse é o recorde de vitórias de Rex contra seu irmão gêmeo Rob.
A partida começou morna, no primeiro quarto num passe de Drew Brees para o camisa 82 de New Orleans, Benjamin Watson, Dawan Landry consegue desvia-lo e a bola cai no colo do linebacker Demario Davis que não pestanejou e interceptou o QB adversário. Porém o ataque do Jets ainda não tinha entrado no ritmo e conseguimos apenas um field goal, pelo menos aproveitamos um turnover e o transformamos em pontos. No drive seguinte, Drew Brees manda uma bomba para Jimmy Graham que recebe a bola e literalmente carrega Jaiquawn Jarret por 10 jardas até a end zone. Saints conseguiu a virada, 7-3.

O jogo ficou meio parado nos drives seguintes, até que num drive que começou da linha de duas jardas do campo de defesa do Jets, depois de um belo punt do Saints e uma falta ofensiva, Smith faz um handoff para Chris Ivory, que com um bloqueio perfeito de Tommy Bohannon, tem uma corrida explosiva e corre por 52 jardas, já colocando o Jets no campo de ataque. Então entra em cena o wildcat, num snap direto para Josh Cribbs, WR, ele finge correr mas passa para Sudfield conseguir o first down e colocar o Jets em zona de FG. O Jets conseguiu avançar até a beira da end zone, ficando numa primeira pro TD, mas não consegue cruzar a linha de gol, terminando o bom drive apenas com um field goal e diminuindo o placar para 7-6 Saints.

Com 18 tentativas para 138 jardas, Ivory brilhou.
Na posse seguinte o Saints novamente fez um touchdown, depois de grande campanha que cruzou o campo todo e queimou nossa secundaria em alguns lances, o drive termina num passe de Brees para Graham, 14-6 Saints. Então veio a rápida resposta do Jets, que num longo e duradouro drive, que teve bastante corridas e alguns passes curtos de Geno, o time atravessa o campo todo e chega até a linha de 3 jardas e consegue o touchdown numa corrida de Ivory, que contou com um bloqueio exemplar da linha ofensiva, Jets diminui o placar, deixando-o em 14-13 pro Saints. Em outro drive do time verde e branco, chegamos novamente numa primeira pro touchdown e então Geno Smith fez uma read option com Ivory e correu para a end zone, driblando Cameron Jordan antes de pontuar, Jets consegue a virada, 20-14 agora.

No segundo tempo o Jets tentou manter a vantagem no placar e logo no primeiro drive chega até uma boa posição para chutar o field goal e Nick Folk o faz, se mantendo perfeito na temporada e deixando o Jets com duas posses à frente do Saints, agora 23-14. Na posse seguinte do Saints, eles fazem o mesmo, atravessam o campo, mas ficam só no field goal, diminuindo nossa vantagem, 23-17 Jets. O jogo parecia uma briga de kickers e Nick Folk entrou em campo mais uma vez, depois de outra campanha consistente que acabou apenas no field goal, que foi convertido e deixou o placar 26-17 Jets. Depois do Jets tentar cozinhar o jogo, o Saints começou a correr contra o relógio para tentar a virada e conseguiu posicionar seu kicker para chutar um field goal, que não foi desperdiçado, o placar apontava agora 26-20 Jets e o jogo ganhava tons dramáticos. Mas apesar do esforço do time de New Orleans, a nossa defesa apareceu e segurou Drew Bees e seu potente ataque, mantendo nossa vantagem no placar e confirmando nossa vitória sobre o Saints por 26-20.
Bohannon bloqueando na corrida de 52 jardas de Ivory.
A partida foi estranha, Drew Brees não parecia aquele quarterback das partidas anteriores, lançou duas interceptações e uma que não valeu por ter falta na partida, mesmo assim judiou de nossa secundaria, queimando alguns jogadores. Smith não foi o destaque dessa partida, mas fez seu papel, cuidou da bola e não teve turnover. Seus alvos não eram tão bons, já que Holmes estava fora e Kerley saiu da partida machucado, mas Salas fez um bom papel e Sudfield apareceu bem e foi importante em algumas situações. Cribbs também mostrou-se um ótimo receiver, além de perfeito dos retornos. E pra mim, o melhor da partida foi Tommy Bohannon, o Fullback fez bloqueios importantes para as boas corridas de Ivory e Powell, além de fazer uma recepção e protegeu bem nosso quarterback quando foi necessário. Semana que vem é nosso descanso, depois tem a partida contra o Buffalo Bills, em Buffalo. Semana impar, mas não sabemos se essa sorte vale para jogos impares ou semanas. Mas o certo que é New York está com um time superior ofensivamente, mas isso é assunto pro PreGame.

Por Philippe Rossard e Igor Guilherme.

domingo, 3 de novembro de 2013

Os Rookies 3

Oito semanas já se foram da temporada regular da NFL, faltam apenas mais nove semanas (oito jogos já que temos uma semana de descanso) para o fim da temporada. Tendencias já foram criadas, já sabemos quem é contender ao Super Bowl, quem sonha em play-offs e quem ficará com escolhas altas no draft. Mas com o Jets é diferente, nunca sabemos o que vai acontecer com nosso time, ele é uma incógnita, assim como alguns de nossos rookies. No primeiro texto (http://ganggreenbrasil.blogspot.com.br/2013/09/os-rookies.html) tentei prever como nossos calouros se portariam com a pressão quando debutassem na NFL, no segundo texto (http://ganggreenbrasil.blogspot.com.br/2013/10/os-rookies-2.html) fiz um levantamento do que tinham feito nos jogos da semana um à quatro e do que eles poderiam fazer nos quatro jogos que estavam por vir. Agora veremos o que aconteceu nas partidas da semana cinco à oito e o que podem fazer nos próximos quatro jogos, lembrando que temos um descanso na semana nove.
Como estão indo?
Manterei a ordem dos outros textos, sendo assim o primeiro é o CB vindo de Alabama Dee Milliner, ele vem decepcionando, e muito. Após perder dois dos primeiros quatros jogos, ele perdeu outros dois dos últimos quatro jogos, isso não ajuda nada em sua aprendizagem na liga e para piorar em dois jogos foi para o banco após estar sendo constantemente queimado pelo QB adversário e estar com o psicológico muito afetado. Ou seja, não pode acontecer nada de pior do que vem acontecendo com ele, além de não conseguir se manter saudável, quando jogou foi tão mal que ficou abalado e teve que ser substituído. Milliner é um CB man-to-man, mas nem nessas situações ele está indo bem, mesmo marcando o segundo WR do time adversário (Cromartie fica com o primeiro) ele não faz um bom trabalho e está sempre cedendo recepções, avanços, jardas e TDs.
Alguns já o chamam de bust, falamos sobre (http://ganggreenbrasil.blogspot.com.br/2013/10/demarcus-milliner-bust.html), não vou entrar nos méritos se Dee é ou não é, mas tem que começar a mostrar serviço nessa próxima parte da temporada, pois se ele se mantiver do jeito que está e nos deixar essa impressão na temporada de rookie, terá sérios problemas com a torcida e será taxado como um fracasso, igual Kyle Wilson. Tá na hora de Milliner começar a jogar bola e mostrar que pode ser um bom CB na NFL, primeiramente jogando todas as partidas daqui até o fim da temporada e depois mostrando alguma evolução, tanto técnica, quanto psicológica, pois esses são seus grandes defeitos.
Tá na hora né Dee!
O outro calouro da defesa é o DT vindo de Missouri Sheldon Richardson, que diferente de Milliner, vem jogando muito e nos deixando muito feliz. Nas primeiras quatro semanas ele tinha 19 tackles e 1.5 sacks, fiz uma previsão de que ele acabaria a temporada com 100 tackles e 10 sacks, dificilmente isso vai acontecer, pois são números exorbitantes até para quem já está estabilizado na NFL, porém nos últimos quatro jogos ele teve 18 tackles, 1 sack e 1 fumble forçado, mantendo uma estabilidade nos seus números. Por isso está listado como o melhor rookie defensivo da temporada por vários sites e especialistas.
A dobradinha com Mo Wilkerson vem ocorrendo e dando certo, a dupla é uma das melhores da liga contra a corrida e pressionando o QB adversário, provavelmente Richardson vai manter o ritmo até o fim da temporada, creio até que vai melhorar. Após passar a semana de descanso, enfrentaremos times mais fracos, com OL mais fracas, Sheldon tem tudo para se estabilizar de vez e mostrar que merece o prêmio de DRoY.
Destaque do nosso draft.
Agora o QB que saiu de West Virginia Geno Smith, que diferente de Milliner e Richardson, está tendo uma temporada que oscila demais. Tem jogo que ele é Peyton Manning, tem jogo que ele é Blaine Gabbert, esta instabilidade dele nos deixa confuso, não sabemos se podemos confiar nele ou se ele vai entregar o jogo. Dizem que Geno é jogador de semana impar, pois até agora na temporada nas semanas impares, Smith fez um grande jogo e conduziu o time a vitória no drive final. Já nas semanas pares, ele foi medíocre e uma maquina de turnovers, o que acabou culminando na derrota do time.
Falando em turnovers, Geno está protegendo muito mal a bola, são muitas interceptações e alguns fumbles, tudo bem que ele é calouro e vai aprender errando na NFL, mas a displicência está grande e ele deve melhorar isso para o restante da temporada, se não baterá o recorde de turnovers por um calouro.
O bom de Geno é que ele é forte, quando decide correr, é necessário mais de um defensor adversário para derruba-lo e tem um lançamento longo muito bom, pois também tem um braço forte, só falta melhorar a precisão e leitura da defesa adversária.
Que jogue todos jogos como se estivesse numa semana impar.
Nos outros textos falava de Tommy Bohanon, mas acho que quem vale mais destaque é nosso OL rookie Brian Winters, ele entrou para substituir Vlad Ducasse e está indo bem. É um ótimo jogador abrindo espaço para a corrida, mas protegendo o QB ainda está tendo alguns problemas, porém logo deve melhorar isso, pois mostra potencial e terá um bom suporte para isso.
Já Tommy está fazendo o mesmo bom trabalho do inicio da temporada, sempre bem nos bloqueios para o RB, na proteção do QB e quando recebe a bola, seja para correr ou recebendo o passe, ganha as jardas que um bom FB deve ganhar. Está se mostrando um grande steal do draft.
Oday Aboushi e Will Campbell ainda não jogaram e nem deve jogar, mas são os substitutos imediatos da OL e se houver alguém tiver contusão serão acionados.
Alguns já se livraram das vaias, já outros...
Após oito jogos da pra se dizer que todos os rookies que jogaram tiveram impacto no time, seja pro bem, seja pro mal. Alguns ainda são incógnitas e outros já são realidade. Espero que todos continuem evoluindo e alguns comecem, pois terão ajuda para isso. E vocês, o que estão achando? Daqui a quatro jogos volto para vermos o que eles fizeram.

Por Igor Guilherme.

PreGame: New Orleans Saints @ New York Jets

Ryan vs Ryan, pela segunda vez em três anos.

O New York Jets irá enfrentar o New Orleans Saints, no MetLife Stadium, em East Rutherford. A franquia da Lousiana vem com um recorde de 6-1, enquanto o Jets estão 4-4. A secundária do Jets terá que se mostrar melhor que nas ultimas partidas, talvez como se mostrou contra Brady e os Patriots. Já o ataque terá que ser terrestre, com alternância de corridas entre Ivory e Powell. Vou tentar mostrar pontos importantes da partida de amanhã.

ATAQUE 
Jets
Que Geno tem sérios problemas com turnovers todos sabem. O quarterback já acumula 13 interceptações e 6 fumbles (três deles perdidos). Mas se for contar apenas os passes completos e tentados, Smith e Brees mostram o mesmo nível. Porém Brees apresenta um número de jardas superior. O Jets tem uma variação de receivers liderada por Kerley com 27 recepções, seguido por Stephen Hill, com 23. Apesar disso a dupla de recebedores deverá ser Nelson, que vem mostrando serviço e Jeremy Kerley, que mostra-se decisivo nas terceiras descidas.

New York sofre com seus running backs. Sofre com a inconsistência de Powell e falhas de Ivory e da linha ofensiva. Powell correu para 385 jardas em 100 tentativas, enquanto Ivory correu (muito bem, na partida contra os Patriots) 74 vezes para 230 jardas. O Jets está mantendo um nível na linha ofensiva, porém como proteção para Smith. A linha precisa abrir bons espaços para corridas pelo meio dos running backs. Ivory correu contra os Patriots, porém em jogadas perdeu MUITAS jardas por culpa da OL, algumas por sua própria.

Inteligência vai fazer a diferença, se o Jets quiser vencer.
Saints
Brees é um dos melhores quarterbacks da liga, tem uma ligação imensa com seu Tight End, Jimmy Graham. Graham já tem 40 recepções e OITO touchdowns. Ele receberá uma atenção maior da secundária. Uma atenção também aos running backs do Saints, que são ótimos recebedores e deverão aparecer em muitas screens, além de algumas corridas. Já que o time tem mais ataque aéreo.

O Saints não tem muita "cultura" de correr com a bola. Chris Ivory jogou a temporada anterior em New Orleans. Um dos nomes a se prestar atenção desse jogo corrido é Pierre Thomas, foi o que mais correu (73 vezes) para 253 jardas.


DEFESA
Jets
A linha defensiva vem sendo o destaque e orgulho da franquia esse ano, na verdade todo o Front Seven.
A melhor defesa contra o jogo corrido agora terá a missão colocar pressão sobre o Drew Brees, assim tentando "piorar" seus passes. Já que o Saints não corre muito com a bola e a defesa é uma rocha contra esse tipo de jogo.

Porém a secundária continua fraca e Brees saberá, se tiver tempo, jogar contra ela. Com boas armas no ataque e jogadas como screens e passes rápidos ele deverá conseguir manter a secundária fora do jogo, mesmo estando em campo. É um jogo perigoso.

Cameron Jordan vs OL de New York.
Saints
New Orleans já cedeu 352.4 jardas esse ano, enquanto o Jets cederam 315. E foram cerca de 110 jardas corridas cedidas pelos Saints enquanto o Jets cedeu 77. Da linha defensiva dou destaque para Cameron Jordan, defensive end, já conseguiu 6 sacks nessa temporada, deverá "bater de frente" com D'brickshaw Fegurson e Vlad Ducasse (ou Winters). Keenan Lewis, cornerback já conseguiu 3 interceptações na temporada.

Se quiser vencer o Jets vai ter que jogar com união e principalmente com técnica, usar o relógio e inteligência. O jogo será marcado pelo enfreamento de Rex Ryan, nosso Head Coach, e seu irmão Rob Ryan, Defensive Cordinator do New Orleans. Ivory e Powell serão bastante utilizados e caso precise Kerley será a válvula de escape na terceira descida, agora irá mostrar se ele é realmente um ótimo WR. Mas apesar de tudo estar favorável e a semana ser impar, acho que dá New Orleans.

Por Philippe Rossard.